Associação que descumpria legislação trabalhista destinou benefícios a estudantes da rede pública de ensino
Montes Claros - Alunos contemplados com bolsas de estudos de ensino superior participaram, na quarta-feira (14), em Montes Claros, no Norte de Minas, de uma cerimônia de entrega de certificados. Os benefícios foram revertidos aos estudantes por meio de um acordo homologado pela Justiça em uma ação civil pública (ACP) proposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a Associação Educativa do Brasil (Soebras), investigada por descumprimento de obrigações trabalhistas.
Soebras é responsável por uma série de irregularidades trabalhistas, conforme relatos de testemunhas
Montes Claros - Um acordo homologado pela Justiça em uma ação civil pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho (MPT) prevê a destinação de R$ 2,5 milhões para a oferta de procedimentos médicos e 20 (vinte) bolsas integrais de estudo para cursos em ensino superior à população carente de Montes Claros, além de doação de veículos para órgãos públicos. O valor é proveniente de multas por descumprimento de obrigações de fazer e não fazer impostas na sentença judicial.
Medida visa garantir os salários de 200 funcionários de empresa pública de Montes de Claros
Montes Claros - A Justiça do Trabalho determinou ao Município de Montes Claros a reserva de recursos da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (ESURB) para o pagamento dos salários de funcionários da empresa. A decisão atendeu um pedido de tutela de urgência cautelar e antecipada em uma ação civil pública (ACP) formulada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Com isso, a empresa pública, ligada à Prefeitura de Montes Claros, terá que quitar os salários dos empregados até o quinto dia útil de cada mês, sob pena de multa, garantindo-se que nos repasses da Prefeitura à ESURB terá de ser observada a prioridade dos créditos trabalhistas frente a outros credores.
Investigados coagiam empregados a acionar a Justiça por verbas trabalhistas
A Justiça aceitou pedido liminar em uma ação civil pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho (MPT) e determinou bloqueio e indisponibilidade de bens dos proprietários e sócios/administradores de uma boate e um bar em Montes Claros, no Norte de Minas. Os réus ainda tiveram valores bloqueados em contas correntes, poupanças e aplicações no limite de R$ 100 mil. Os empregadores são investigados por induzir e até mesmo coagir seus funcionários a simular falsas demandas na Justiça do Trabalho.
Educadores, agentes de saúde, conselheiros tutelares e representantes dos CRAS, CREAS e de organizações da sociedade civil estiveram presentes no seminário “Trabalho infantil? Só pode ser brincadeira!”, em Montes Claros, no dia 4 de dezembro. O evento, promovido pelo Município, contou com a palestra do procurador do Trabalho Tiago Ranieri, representante da Coordenadoria Nacional de Combate ao Trabalho Infantil (Coordinfância) do Ministério Público do Trabalho (MPT).