Memória: 70 anos é tempo de…
Reencontrar pessoas: por onde anda Florinda Nicolau?
Florinda conta que só deixou o MPT, em julho de 2007, por causa da aposentadoria compulsória. "Não fosse isso, ainda estaria trabalhando com imenso prazer". Ela destaca que tem muito orgulho do trabalho que realizou, e que as amizades que fez com os colegas servidores e procuradores são um bonito legado dessa história.
Hoje, ela ocupa seu tempo cuidando de seus três gatinhos e do jardim da casa. Também gosta de ler muitos livros e assistir a filmes. Ela enfatiza que é a cozinheira da casa e convida os colegas para almoçarem com ela quando quiserem. "É só ligar antes para avisar quantas pessoas são. Vou adorar recebê-los na minha casa", declara animada. Florinda se despede de todos fazendo questão de deixar um recado para os novatos: "Toda essa felicidade que sinto ao falar do trabalho que realizei no MPT é porque ele foi feito com muito amor. Eu nunca reclamei de nada no serviço. Temos que trabalhar com amor a vida toda!".
A aposentada fala com entusiasmo o nome de alguns colegas, em especial da falecida procuradora Maria de Lourdes Queiroz, quando se emociona: "tenho muita saudade!". A morte dela marcou muito a vida da servidora. Florinda ainda mantém contato com alguns por telefone ou então quando vem à sede da Regional para alguma comemoração, almoços ou compromissos. "Graças a Deus, saí sem deixar inimigos. As amizades que fiz ainda permanecem em minha vida", reforça.