Lives da campanha de combate ao trabalho infantil em Minas já alcançaram mais de 2 mil visualizações

Você ainda pode assistir as cinco lives e dar uma força para "agora mais do que nunca, protegermos crianças e adolescentes do trabalho infantil"

Belo Horizonte - As consequências irreversíveis do trabalho infantil para o futuro de crianças e adolescentes são destaques nas cinco lives promovidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e demais parceiros da Campanha Nacional de Erradicação do Trabalho em Minas Gerais. Nas lives, especialistas de diversos campos do conhecimento abordam a cobertura do tema na imprensa, o protagonismo juvenil as consequências para a saúde e a segurança e o programa de erradicação do trabalho infantil. Mais de 2.150 pessoas já assistiram o conteúdo que segue disponível visualização no canal do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG) no Youtube.

A campanha também foi movimentada por meio de cards nas redes sociais e do lançamento da música e do videoclipe Sementes de autoria rappers Emicida e Drik Barbosa. "O ponto central da campanha neste ano foi a ênfase à produção coletiva, ou seja, tentamos reunir o máximo de os atores sociais comprometidos com a causa, em torno de uma campanha unificada que pudesse representar a maioria. Os resultados tem sido animadores, conseguimos somar vozes de uma multidão em torno dessa causa, que é de todos nós".

Inaugurando as atividades da campanha em Minas Gerais, no dia 10 de junho, jornalistas atuantes no combate à exploração do trabalho infantil na capital e do interior foram os convidados da live intitulada "Mídia e trabalho infantil". Analisando dados relacionados à causa e relembrando os impactos da temática na vida das vítimas, os profissionais articularam respostas possíveis para a pergunta "Qual é o papel da mídia no combate ao trabalho infantil?". Suscitaram também outros questionamentos surgidos no cotidiano das redações e das assessorias de imprensa, além de relatarem os desafios enfrentados para emplacar a pauta em razão da naturalização do problema por parte da sociedade.

No dia 11 de junho, a live "Trabalho infantil e o protagonismo juvenil: criança e adolescente fora da exploração" trouxe os próprios jovens para, a partir de narrativas pessoais, refletirem sobre os danos de ordem física, psicológica, moral e social acarretados pelo problema. Mediado pelo pedagogo Cristiano Paulo dos Santos, da Associação Amigos da Educação (Amici), que também foi vítima do trabalho infantil, a live se revelou a força e a determinação dos convidados na superação de adversidades, em busca de um futuro digno.

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) foi o centro das atenções da terceira live da campanha, transmitida em 17 de junho. Na oportunidade, participaram como expositores representantes de órgãos que integram a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, entre eles o Ministério Público do Trabalho (MPT), que trouxeram suas considerações a respeito dos avanços, transformações e desafios do programa. Mediadora do bate papo, a técnica de referência do PETI e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Paula Cristina Vieira, trouxe uma informação animadora para a ocasião: de 1992 a 2015, o país registrou uma queda de 65% do número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.

No dia 24 de junho, o trabalho infantil no meio rural, suas implicações e especificidades foram trazidos à discussão por representantes de entidades ligadas ao campo, ao direito, à medicina, além do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Superintendência Regional do Trabalho (SRT). A partir de números levantados pelo Censo Agropecuário de 2017, os convidados expuseram os empecilhos – por vezes de caráter cultural - existentes para a erradicação do trabalho infantil, destacando a participação dos cultivos de fumo, cana de açúcar, frutos cítricos para a proliferação do problema. Em mais de uma oportunidade, os participantes do evento destacaram a importância da ação coordenada dos órgãos da rede de proteção em Minas para o combate à exploração do trabalho infantil.

Os impactos e consequências do trabalho na saúde e segurança de crianças e adolescentes foi o tema da última live da programação da campanha, mediada pela presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte (CMDCA-BH), Nádia Sueli Alves. De início, o debate foi marcado pelo resgate histórico das políticas protetivas em prol de crianças e adolescentes e pelo alerta para o crescimento do problema durante a pandemia da COVID-19 para as populações mais vulneráveis. Além disso, foram pontuados os agentes de riscos das mais diversas naturezas aos quais crianças e adolescentes, seres em formação, são submetidos nas jornadas de trabalho, sendo levantada a necessidade de articulação de estratégias para o combate da questão. Ao longo da live, os convidados fizeram coro aos compromissos de visibilização e cuidado por meio da concessão de oportunidades dignas não só para as vítimas do trabalho infantil, mas também às suas famílias.

Confira toda a cobertura da campanha, as peças de divulgação, os parceiros e apoiadores em Minas Gerais neste link. O mês de junho passou, mas a campanha não pode ser silenciada. Para assistir às lives você clica aqui.

Visualizações no Youtube:

Mídia e trabalho infantil (633 visualizações)
Protagonismo juvenil (590 visualizações)
O programa de erradicação do trabalho infantil/PETI (548 visualizações)
O trabalho infantil na agropecuária mineira (208 visualizações)
Consequência na Saúde e na Segurança (178 visualizações)

Total:
2.150 visualizações

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