Ausência de análise ergonômica do trabalho em indústria têxtil de Ubá/MG gera celebração de TAC com MPT
Juiz de Fora (MG) – Em razão de ausência de análise ergonômica do trabalho e de medidas preventivas e/ou corretivas nesse sentido, uma indústria têxtil de Ubá/MG celebrou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT). De acordo com a perícia realizada na empresa, em razão de um processo judicial, não houve comprovação de treinamentos e capacitações sobre métodos de trabalho para reduzir os efeitos dos riscos ergonômicos, conforme determinação contida em norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.
Por meio do TAC em questão, a indústria têxtil se comprometeu a elaborar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) com um especialista em ergonomia, manter conjunto mobiliário e assentos adequados nos postos de trabalho, além de implementar as medidas de prevenção necessárias. Eventual descumprimento das referidas obrigações, resultará em pagamento de multa de R$ 3 mil por item descumprido e trabalhador prejudicado.
De acordo com análise do procurador responsável pelo TAC na apreciação do caso, os fatos noticiados demonstraram desrespeito às normas de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho, de modo que tais práticas representam prejuízos não só aos direitos dos trabalhadores, mas também a toda a sociedade.
Você sabe o que é ergonomia?
É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser humano, de acordo com a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO). Assim, a avaliação ergonômica promove uma melhor adaptação dos trabalhadores aos respectivos postos de trabalho.
Qual a importância da ergonomia no ambiente de trabalho?
Promover um ambiente mais saudável e com condições mais adequadas para o trabalho e o desenvolvimento dos trabalhadores.
E você sabe quais são os benefícios da ergonomia no trabalho?
A ergonomia ajuda a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nesse sentido, ela evita lesões no ambiente de trabalho, prevenindo doenças ocupacionais, como a LER (lesões por esforço repetitivo), por exemplo, além de melhorar a postura, aumentar a produtividade e reduzir o estresse e o absenteísmo (que são as faltas, os atrasos e os afastamentos do emprego). Pode-se citar também a maior satisfação dos colaboradores e a valorização profissional, ou seja, uma relação na qual todos ganham.
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