MPT demonstra preocupação em nota pública com revogação de portaria do governo que incluía a Covid-19 em lista de doenças ocupacionais

Ministério da Saúde publicou na terça-feira (1º) portaria com a atualização da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT), revogada na quarta-feira (2)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou nessa terça-feira nota pública na qual demonstra preocupação com a edição da Portaria 2.345/2020, do Ministério da Saúde, que revogou a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT), publicada no dia anterior (1º) no Diário Oficial da União (DOU) e que incluía a Covid-19 como uma dessas doenças. Clique aqui para ler a nota.

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Covid-19: MPT apoia ações de valorização e apoio psicológico a profissionais da saúde pública em Governador Valadares

Atividades serão desenvolvidas por integrantes do projeto Anjos da Alegria

Vídeos motivacionais e lúdicos, publicações em redes sociais, intervenções teatrais ao vivo, lives e até uma homenagem com a participação da banda da Polícia Militar de Minas Gerais. Esses são alguns conteúdos voltados aos profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus e serão desenvolvidos no Hospital Municipal de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. As atividades fazem parte do projeto de extensão universitária Anjos da Alegria e estão sendo viabilizadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

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Minas: 16 grupos bancários investigados por terceirização

quinta-feira, 4 julho 2013,11:54

Além de precarizar condições de trabalho, a prática congestiona o Judiciário

Entre 2011 e 2013 o Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais abriu investigações contra 16 grupos bancários para investigar terceirização de atividade-fim. Quatro ações judiciais foram ajuizadas. Entre os bancos investigados estão grandes grupos como: Mercantil, Bradesco, Brasil, Intermedium, HSBC, Itaú, BGN, Santander.

A terceirização de atividade-fim no setor bancário vem sendo enfrentada pelo Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais, há mais de 15 anos, sempre com dinâmica bem parecida. Terceirizados trabalham ao lado de bancários, fazem a mesma tarefa, porém recebem salários inferiores, cumprem jornada mais longa e não são contemplados com as garantias conquistadas pela categoria, que, na prática, integram.

A terceirização agora ameaça ganhar força caso seja aprovado o Projeto de Lei 4.330/04, que amplia as possibilidades de terceirização para a atividade-fim. “Estando restrita à atividade-meio, a terceirização já tem mostrado seu lado perverso. Caso seja ampliada, as consequências para o trabalhador serão ainda mais graves” alerta o procurador-chefe do MPT em Minas, Helder Amorim, autor do livro “A terceirização no serviço público: uma análise à luz da nova hermenêutica constitucional.

Além de precarizar as condições de trabalho, a terceirização congestiona o judiciário. Os bancos tem presença destacada na lista dos 100 maiores litigantes da Justiça do Trabalho em Minas Gerais. O ranking, atualizado em janeiro deste ano, aponta sete instituições bancárias na lista dos “litigantes habituais”. O enfrentamento da terceirização já foi alvo de diversas discussões no país, inclusive no Tribunal Superior do Trabalho em 2011, onde mais de 5 mil processos sobre o tema aguardavam julgamento à época.

Segundo Helder Amorim, essa burla à legislação caminha sempre na mesma direção: reduzir custos e aumentar lucros, à custa da precarização das condições do trabalho.

Os empregados do setor bancário prometem levantar mais uma vez, nesta quinta-feira, 4, a bandeira contra a terceirização sem limite que o PL 4330/04 pretente instituir no país. Quer apoiar essa causa? Deixe sua assinatura eletrônica no abaixo-assinado contra o PL.

Leia também:
– Artigo Helder Amorim: O PL 4.330/2004 e a Inconstitucionalidade da Terceirização Sem Limite
– Terceirização não é requisito para avanço econômico
– Terceirização: mola propulsora para futuro ou instrumento de precarização? 4/10

 

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TAC firmado perante o MPT coíbe exploração de trabalho análogo ao de escravo na produção de carvão no Norte de Minas

Um proprietário de uma fazenda produtora de carvão no município de Capitão Eneas, no Norte de Minas Gerais, terá de adotar um conjunto de 14 medidas visando a coibir o trabalho em condição análoga à de escravo. Os compromissos estão fixados em um termo de ajustamento de conduta (TAC), firmado perante o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Montes Claros, e o prazo para o cumprimento das obrigações é de 90 dias.

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Cerca de 6 mil camisas novas serão distribuídas para pessoas em situação de rua em BH e cidades do interior

A destinação foi articulada pelo MPT-MG e a distribuição será feita por entidades participantes do projeto Rua do Respeito

Belo Horizonte – Um total de 5.640 camisas de malha novas serão distribuídas para pessoas em situação de rua atendidas pelo projeto Rua do Respeito em Belo Horizonte e cidades do interior, dentre as quais Mariana, Santa Luzia, Vespasiano, Nova Lima, Itabirito. A destinação está sendo feita pelo Ministério Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG), que contará com o apoio de 17 instituições em diferentes municípios para fazerem a distribuição aos atendidos pelo projeto Rua do Respeito.

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