Pesquisa IBGE-PNAD demonstra precarização do trabalho em plataformas digitais
Entregadores e motoristas que exercem a função por aplicativos recebem menos do que aqueles trabalhadores 'não plataformizados', o que os obriga a trabalhar mais e de forma precarizada
Brasília (DF) - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), investigou, no 4º trimestre de 2022, a relação de trabalho por meio das plataformas digitais. Os dados revelaram a precarização do trabalho dos profissionais chamados de 'plataformizados', e o controle exercido pelas empresas dos setores de transporte e entrega de mercadorias sobre eles. O estudo também comparou a remuneração e a jornada de trabalho com profissionais dos mesmos segmentos econômicos, mas que desempenham sua atividade sem o intermédio das plataformas, chamados no estudo de 'não plataformizados'.