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Pela infância sem trabalho infantil e a adolescência protegida

 

MPT premia as melhores redações sobre combate ao trabalho infantil e incentivo à aprendizagem profissional de alunos do ensino fundamental da rede pública de todo o estado de Minas Gerais

 

Belo Horizonte - “Seja de forma presencial, ou de forma virtual, o importante é seguir em frente na luta para que nenhuma criança seja vítima do trabalho infantil e para que nenhum adolescente tenha que trabalhar fora da idade apropriada e das condições adequadas”. Essa foi ideia propulsora do Prêmio MPT na Escola em 2020, realizado exclusivamente na modalidade online, respeitando as imposições da pandemia, mas, ainda assim, fomentando o debate, as discussões e a produção de conteúdo na rede pública de educação.


Os estudantes que melhor conseguiram expressar, em suas redações, seus pensamentos e aprendizados acerca dos temas “enfrentamento ao trabalho infantil e à exploração de adolescentes” e “trabalho protegido para adolescentes e jovens” foram contemplados com notebooks, headsets e tablets, durante a cerimônia de premiação, no dia 11 de dezembro.


Ao abrir a cerimônia, a vice-procuradora-chefe do MPT em Minas Gerais, Márcia Campos Duarte, destacou a amplitude dos resultados da premiação: "as crianças são os agentes que terão mais influência daqui para frente, para que essa prática odiosa seja completamente banida da nossa sociedade. Portanto, independentemente de serem premiados ou não, hoje, todos os participantes já são vencedores, porque ampliaram seus respectivos horizontes de conhecimento sobre o assunto e estão mais preparados para posicionar-se sobre ele daqui para frente em sociedade”.


"Este ano, numa modalidade completamente inédita, o prêmio foi construído por meio de inúmeras reuniões virtuais, treinamentos e capacitações à distância, além de diversas lives abordando as discussões sobre trabalho infantil. Foi um ano de muitos desafios, sim, mas nós não paralisamos de forma nenhuma. Nos adaptamos e seguimos na luta. Por isso, ressalto os meus agradecimentos a todos que estiveram conosco nessa jornada. O importante é seguir em frente, contribuindo nesta luta para que nenhuma criança seja vítima do trabalho infantil e para que nenhum adolescente tenha que trabalhar fora da idade apropriada e das condições adequadas”, enfatizou a procuradora do Trabalho e atual representante da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância) em Minas, Luciana Marques Coutinho.


Para a presidente do Fórum de Erradicação e Combate ao Trabalho Infantil e Proteção do Adolescente (Fectipa/MG), Elvira Mello Cosendey, "o prêmio tem um grande poder de mudança, porque ele envolve a comunidade escolar. Quando envolvemos os alunos nessa discussão, proporcionamos a formação dos cidadãos do futuro já com essa visão ampla sobre os malefícios do trabalho infantil. Foi surpreendente ver o desenvolvimento e o raciocínio dos alunos sobre este tema que nem sempre é fácil”, destaca.


Na mesma direção o procurador Wagner Gomes do Amaral enfatizou que “o debate sobre o trabalho infantil em sala de aula permite o fortalecimento da cidadania para gerações futuras por meio do diálogo entre o Estado, a sociedade e as famílias, como preceitua a nossa Constituição”. Em consonância, o Procurador do Trabalho Victório Coutinho Rettori, reforçou que o "prêmio penetra no segmento mais importante da sociedade, que é justamente a educação, envolvendo não só os professores e os alunos na conscientização de seus direitos e de suas prerrogativas”.


O professor César Macedo enfatizou que a produção de conteúdo é caminho certo para mudanças sociais: "ao utilizar nossa ferramenta verbal por excelência, a língua portuguesa, e materializar nossas impressões em textos que fundem argumentação, descrição e narração, conseguimos articular pensamentos e conceitos para melhor entender a realidade que nos cerca, para que, assim, possamos agir de maneira consciente na realidade objetiva – muitas vezes para aperfeiçoá-la”.
"O estudo é, realmente, uma garantia para uma vida melhor, não apenas para que ele estuda, mas para toda a coletividade. Por isso, é fundamental combatermos com veemência o trabalho infantil e mantermos as nossas crianças na escola, pois isso impacta drasticamente o futuro de toda a nossa sociedade”, destacou a servidora do MPT em Minas, Danielle Maria Badaro Barsante.


"Todos os alunos que participaram deste projeto merecem o nosso aplauso pela grande dedicação que pôde ser vista nos trabalhos recebidos. Como disse Leonardo da Vinci “aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.”, lembrou a procuradora regional do Trabalho no MPT, Maria Christina Fernandez. "Cresçam em sonhos, enfrentem o novo. Sejam aprendizes sem medo e sem preconceitos. É nesse caminhar que conseguimos revelar os preciosos talentos que fazem diferente a nossa vida e a vida de quem passa por nós", lembrou a assessora de Comunicação no MPT, Lília Gomes Ferreira.


"Nós amamos esse projeto", disse a professora Helenice, representante da Escola Municipal João Santana, do município de Taiobeiras (MG), que teve dois alunos vencedores este ano. "É um projeto que a gente abraça e que tem tido um efeito muito positivo na nossa cidade". Segundo a professora, a população está atenta a essa forma de exploração e já tem se posicionado concretamente contra gestores públicos que apoiam a prática. "Quando a população está consciente, nós temos como denunciar, punir os envolvidos e evitar que novos casos ocorram. E sabemos que só chegamos a este nível graças a trabalhos como esse, do Prêmio MPT na Escola, que promove a conscientização de toda a comunidade escolar, envolvendo professores, pais e alunos”, ressaltou Helenice.

 

 

Todas as informações sobre o Prêmio MPT na Escola você pode conferir no site do MPT. Para mais informações, clique aqui.


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Assessoria de Comunicação Social
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Tel. (31) 3304-6291
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Twitter: @MPT-MG

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