Sindicato assina TAC para não receber doações de empresas

sexta-feira, 5 julho 2013,9:53

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O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ouro e Metais Preciosos de Santa Bárbara se comprometeu a não receber doação ou empréstimo em dinheiro de empresa de sua base de representação. O acordo firmado com o Ministério Público do Trabalho em Coronel Fabriciano, visa corrigir irregularidades no recebimento de verbas pelo referido sindicato.

O termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado permite doações de empresas em caso de festividades destinadas à comemoração do Dia do Trabalhador (1º de maio de cada ano) e eventuais doações destinadas à promoção de direitos sociais fundamentais dos empregados, mediante consentimento do MPT, que analisará a pertinência e a relevância do caso.

“O sindicato tem que viver das receitas que lhe cabem, com base na legislação vigente e não retirando parte do salário dos empregados não sindicalizados e recebendo favores de empresas que empregam trabalhadores de sua base de representação”, pontuou o procurador do Trabalho, Adolfo Jacob, responsável pelo acordo. O 2º artigo, da Convenção nº 98 da Organização Internacional do Trabalho, dispõe sobre a proibição de qualquer ato de ingerência do empregador em sindicato dos trabalhadores, como o apontado no caso.Uma mineradora, com sede em Belo Horizonte e área de atuação em Santa Bárbara, também assinou acordo com o MPT para não doar ou emprestar dinheiro ou qualquer tipo de bem ao referido sindicato, uma vez que a prática citada foi constatada durante a inspeção. O sindicato dos trabalhadores e a mineradora estarão sujeitos às mesmas penalidades caso descumpram o TAC: multa de R$ 50 mil e, em caso de reincidência, penalidade no valor de R$ 100 mil, revertida ao Fundo da Infância e Adolescência do município. A mineradora se comprometeu ainda a não descontar qualquer valor nos salários dos empregados a título de contribuição assistencial, sob pena de multa de R$ 1 mil por cada empregado lesado, que será revertida aos próprios trabalhadores. A contribuição assistencial só pode ser descontada de trabalhadores sindicalizados.

 

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Empresa de limpeza do Sul de Minas dará baixa em CTPS de trabalhadores

quarta-feira, 3 julho 2013,12:56

De 8 a 10 de julho, a Elementar Produtos e Serviços de Limpeza vai dar baixa na Carteira de Trabalho (CTPS) de 158 trabalhadores, que prestavam serviços à Prefeitura de São Sebastião do Paraíso (MG). A data foi fixada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pouso Alegre, em audiência de mediação realizada na última semana. As rescisões serão feitas por ordem nominal: de A a E, de F a M e de N a Z, respectivamente, na Arena Olímpica, localizada na Av. Monsenhor Mancini, 755, Vila Dalva.

O contrato da Elementar com o município venceu em março deste ano e desde abril, os funcionários atuam como contratados diretos da Prefeitura. Assim, a data da rescisão contratual deverá ser fixada no dia 1º de abril.

O pagamento referente às verbas rescisórias será discutido na Justiça do Trabalho, sendo os casos analisados individualmente. “Não há possibilidade de realização das rescisões extrajudicialmente, pois a grande maioria dos ex-empregados já ajuizou ações nas quais o tema está sendo debatido”, destacou o procurador do Trabalho, Paulo Crestana, que atua no caso.

A Elementar autorizou ainda destinar os seus créditos com o município de São Sebastião do Paraíso (MG), referentes à prestação de serviços, ao pagamento dos salários atrasados de ex-trabalhadores, alusivos a fevereiro e a março. Os pagamentos somarão quase R$ 210 mil e a Prefeitura aguarda a ordem judicial para a liberação da verba e efetuação dos acertos. Segundo dados do município, há aproximadamente R$ 380 mil reais de créditos a ser recebido pela Elementar.

 

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Empresa tomadora responde por danos a terceirizados

terça-feira, 2 julho 2013,12:33

Um grupo de onze trabalhadores aliciados em outros estados, especialmente no Nordeste foi resgatado pela fiscalização do trabalho, no bairro olhos d’água, em Belo Horizonte, no início de junho. Eles trabalhavam na produção de estruturas metálicas para a construção civil. O caso foi solucionado após assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta perante o Ministério Público do Trabalho (MPT).

De acordo com o procurador do Trabalho que atuou no caso, Marco Antônio Paulinelli, duas graves irregularidades foram detectadas. Além da terceirização irregular de atividade-fim, os trabalhadores terceirizados estavam submetidos a condição degradante, caracterizada pela retenção de documentos, falta de registro, horas extras abusivas, ausência de recibo de salários e indícios de tráfico de pessoas.

“Essa situação implica em responsabilidade subsidiária da tomadora, ou seja, a empresa que terceirizou a mão-de-obra tem obrigação legal de arcar com a reparação dos danos aos trabalhadores na omissão da contratante, foi o que ocorreu no caso. A terceirização irresponsável gera ônus financeiro e de imagem para a contratante. É um risco que não vale a pena correr”, alerta Paulinelli.

A Calixto e Dias Serviços Ltda, que terceirizou serviços por intermédio da construtora Cunha Ltda, arcou com as despesas do acerto rescisório dos trabalhadores, além de reparação individual pelo dano moral, no valor de R$ 5 mil paga a cada trabalhador e indenização coletiva que será revertida em doação de cinco notebooks à Superintendência Regional do Trabalho para uso em fiscalizações de trabalho escravo.

O TAC assinado pela empresa inclui diversas obrigações de fazer e não fazer, dentre as quais, o registro de todos os seus empregados e a não submissão de trabalhadores a condições degradantes de trabalho.

 

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MPT vai sediar audiência pública sobre a profissão de motociclista

segunda-feira, 1 julho 2013,12:45

O Ministério Público do Trabalho vai realizar no dia 11 de julho, das 9 às 12 horas, uma audiência pública para abordar a remuneração por produção dos motociclistas profissionais e debater as condições de trabalho, principalmente, no que se refere ao elevado número de acidentes que envolvem a categoria. A audiência será no auditório da Sede do MPT, localizado na Rua Bernardo Guimarães, 1615, Funcionários.

Órgãos e entidades ligados à profissão de motociclista, à mobilidade urbana, à saúde, à segurança pública e ao turismo, em Minas, serão convidados a participar do encontro. A saber: Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio), Sindicato dos Motociclistas Profissionais de Minas Gerais, Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas e Ciclistas de Minas Gerais, Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER), Transbetim, Transcom, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), Hospital João XXIII, Hospital Municipal Odilon Behrens, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb), Batalhão de Polícia de Trânsito de Minas, Departamento de Trânsito (Detran/MG) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Arasel, SRTE/MG). As atividades são abertas ao público.

Acesse o edital para informações complementares.

 

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MPT notifica município a suspender prova de seleção da Fundasus

sexta-feira, 28 junho 2013,12:38

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Em nova audiência realizada nesta quarta-feira, 26, no Ministério Público do Trabalho em Uberlândia, com o procurador geral e com o advogado do município, Luís Antônio Lira Pontes e Rogério Zeidan, respectivamente, o procurador do Trabalho Paulo Gonçalves Veloso notificou o município a cancelar, imediatamente, a data prova do processo seletivo simplificado. O concurso destina-se ao preenchimento dos cargos da Fundação Saúde de Uberlândia (Fundasus), que vai gerir as unidades de saúde no município, a partir de 1º de julho.

Segundo o procurador, se a data do concurso for mantida, 6 e 7 de julho, os empregados da Fundação Maçônica Manoel dos Santos (FMMS), atual gestora, serão prejudicados devido ao curto prazo para a preparação para a prova. “Desde a dispensa em massa, iniciada em 27 de maio, os trabalhadores vêm sendo submetidos a estresse e a incertezas em relação à continuidade no emprego. Existem ainda muitos funcionários afastados e de licença, que também podem ser prejudicados com a proximidade do concurso”, justificou Paulo Veloso, a necessidade de adiamento da prova, com o objetivo de assegurar o princípio da igualdade de oportunidades, conforme estipula a lesgilação para concursos públicos.

Na ocasião, outras exigências também foram repassadas ao município, tais como: a devolução das carteiras de trabalho indevidamente retidas, a implantação de medidas para preservar a saúde e a segurança dos funcionários, que permanecem com o vínculo da FMMS; tornar público os direitos e as obrigações dispostas no termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado com o MPT; entre outras.

 

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