MPT obtém liminar que suspende atividade de empresas que cobravam por vaga de empego

Denúncias mostram que rés agiam em conluio com falsas promessas no mercado de trabalho

Uma liminar obtida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em uma ação civil pública (ACP) suspendeu as atividades das empresas JM&A Participações Eireli (Nome Fantasia: Hammer Recrutamento Profissional) e Four Educação e Qualificação Profissional Ltda. Com sede em Belo Horizonte, as rés são investigadas pelo MPT pela oferta de vagas de emprego e inserção em programas de aprendizagem profissional condicionadas à aquisição de cursos de capacitação. A decisão é do juiz Adriano Marcos Soriano Lopes, da 23ª Vara do Trabalho da capital, que determinou ainda o bloqueio de R$ 500 mil nas contas das empresas para assegurar o pagamento de indenização por danos morais coletivos.

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MPT defende licença parental para melhor divisão de tarefas entre os pais

Objetivo é promover a igualdade de gênero nas relações de trabalho

O procurador-geral, Ronaldo Fleury, acatando sugestão do Grupo de Trabalho de Gênero do Ministério Público do Trabalho (MPT), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) sugestão de anteprojeto de lei que cria a licença parental no âmbito do Ministério Público da União (MPU). O projeto propõe que nos últimos 60 dias da licença-maternidade de 180 dias o pai assuma o cuidado da criança e a mãe retorne ao trabalho.

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Audiência pública discute ações de combate ao trabalho infantil e profissionalização de jovens e adolescentes

Uberlândia - A instituição e efetivação de iniciativas interinstitucionais para enfrentamento do trabalho infantil e profissionalização de adolescentes e jovens por meio de contratos de aprendizagem é tema de uma audiência pública que será realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) em 10 de julho, no município de Uberlândia, no Triângulo.

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Workshop realizado no MPT reuniu municípios para troca de experiências no combate ao trabalho infantil

Cerca de 90 representantes de 42 municípios mineiros participaram do workshop que discutiu boas práticas para o desenvolvimento de políticas públicas de combate ao trabalho infantil e fomento ao trabalho protegido. A ação ocorreu, na última terça-feira, 18, no âmbito o projeto Resgate a Infância – Eixo Políticas Públicas, coordenado no estado pelas procuradoras Fernanda Brito, Luciana Coutinho e Silvia Bernardes.

A Coordenadora Regional da Coordinfância, Luciana Coutinho, ressaltou que objetivo da ação foi discutir e demonstrar diversas formas e possibilidades de implementar ações de combate ao trabalho infantil. "Sabemos que o trabalho infantil é um problema complexo e o ajustamento de conduta proposto de MPT apenas prevê medidas básicas, iniciais para o combate a esta mazela social, mas acreditamos que essas boas práticas sejam um caminho, desde que o município como um todo se comprometa. Verificamos que os municípios que já assinaram o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e têm implantado essas ações, encontraram alternativas belíssimas e criativas, e que merecem ser replicadas", concluiu a procuradora.

O Termo de Ajuste de Conduta (TAC), contém ações básicas centradas nos cinco eixos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), - Informação e Mobilização, Identificação, Proteção, Defesa e Responsabilização, e nos três eixos do Projeto Resgate a Infância, do MPT – Educação, Aprendizagem e Políticas Públicas, e contempla medidas como: diagnóstico do trabalho infantil no território, capacitação da rede de proteção e do sistema de garantias de direitos, a construção de agendas intersetoriais e a criação de fluxos para o combate ao trabalho infantil e fomento ao trabalho protegido e aprendizagem profissional. Determina, ainda, a estruturação dos serviços de busca ativa, oferecimento de atividades no contra turno escolar, campanhas de sensibilização e conscientização, no intuito de debelar os mitos, que constituem os maiores desafios quando se trata da temática do trabalho infantil.

11 municípios apresentaram seus cases de sucesso, destacaram como foi a implementação das cláusulas do TAC, os desafios, o que encontraram de bom e de ruim na implementação dessas ações, iniciativas inovadoras, a necessidade de capacitações específicas e períódicas, bem como a necessidade de aglutinar atores sociais em uma mesma capacitação, dentre outros temas.

A Vice-procuradora-chefe, Fernanda Brito, completou que, "além da capacitação específica sobre o Projeto Resgate a Infância, o MPT  promoveu uma capacitação sobre Orçamento Público em 2018. Todo o material das oficinas e capacitações está disponível no site do MPT-MG . O curso à distância "Conselheiros Tutelares: importantes atores no combate ao trabalho infantil", já está em sua V edição, na plataforma digital do MPT. Existe, ainda, um farto material disponível no site da Procuradoria Geral do Trabalho, do Fectipa e da OIT, que são alternativas para facilitar essa capacitação."

Confira a galeria de fotos do encontro.

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Após ação do MPT, empresa é condenada por permitir assédio sexual contra funcionárias

Depoimentos revelaram que vítimas eram expostas a situações vexatórias com omissão do empregador

Patos de Minas - Uma empresa do setor alimentício com sede em Patrocínio, no Alto Paranaíba, foi condenada em uma ação civil pública (ACP) do Ministério Público do Trabalho (MPT) a pagar uma indenização de R$ 350 mil por danos morais coletivos por se omitir ao tomar ciência da prática de assédio sexual contra funcionárias. É o que determinou, por unanimidade, a 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG), que durante sessão de julgamento de recursos ordinários aumentou o valor da indenização, fixada anteriormente em R$ 250 mil, e manteve outras obrigações impostas à ré. A decisão transitou em julgado.

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