Triângulo Mineiro sediará audiência pública do MPT

terça-feira, 25 junho 2013,13:36

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manhã, 26, o município mineiro de Patrocínio vai receber prefeitos, vice-prefeitos, procuradores e getores municipais de 17 cidades do Triângulo Mineiro para debater sobre a implantação de seis projetos nacionais do MPT voltados à inclusão profissional da pessoa com deficiência, combate ao trabalho infantil, combate a calotes na terceirização, regularização de abatedouros municipais e das relações de trabalho no café. O encontro será no auditório da Prefeitura de Patrocíonio, das 8h30 às 13 horas.

Após a apresentação dos projetos, feita pelo MPT, os municípios participarão de reuniões técnicas com os procuradores do Trabalho para relatarem qual projeto se enquadra na realidade local e, em seguida, serão convidados a assinarem termos de cooperação com o MPT, para a implantação das políticas públicas na região.

A adesão espontânea aos projetos fomenta o combate às irregularidades nas relações de trabalho  e evita a instauração de inquéritos do Ministério Público do Trabalho para investigar ilicitudes trabalhistas nos municípios.

 

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TAC evita dispensa em massa em Uberlândia

terça-feira, 18 junho 2013,11:44

Mais de 2,6 mil funcionários serão beneficiados com o acordo

Prefeito assinou o termo acompanhado pelo procurador do Município, Lira Pontes (Foto: Fernanda Resende / G1)

Terminou em assinatura de termo de ajustamento de conduta (TAC) a audiência promovida hoje pelo Ministério Público do Trabalho em Uberlândia para evitar a dispensa em massa de mais de 2.600 empregados da Fundação Maçônica Manoel dos Santos. O MPT agiu para assegurar que os direitos da classe trabalhadora fossem preservados no processo de transição que o município vai implementar a partir de 1º de julho, quando a gestão dos profissionais da saúde passará a ser feita diretamente pelo município.

“O acordo prevê um processo de dispensa gradativo e responsável, que condiciona a dispensa à existência de orçamento disponível para o pagamento integral das verbas rescisórias, no prazo legal”, explica o procurador do Trabalho Paulo Gonçalves Veloso. A responsabilidade pela quitação dos direitos trabalhistas dos empregados da Fundação Maçônica, inclusive verbas rescisórias, foi assumida plenamente pelo município.

Paulo Gonçalves Veloso destacou a importância da solução administrativa dada ao caso. “Trata-se de dispensa que envolveu mais de 2,6 empregados, que até então não tinham garantia de recebimento das verbas rescisórias. O TAC firmado pôs fim a essa situação e assegurou a tutela dos direitos trabalhistas destes empregados, evitando a dispensa ilegal em massa dessa coletividade de trabalhadores e uma demanda judicial.”

Entre outras garantias, o Termo de Ajustamento de Conduta assegurou que o município efetue o pagamento dos salários e das verbas rescisórias devidas em caso de dispensa. Por força do TAC o empregado somente poderá ser dispensado caso haja orçamento disponível para quitação das verbas rescisórias. Houve também preocupação com o patrimônio público, sendo que os acertos rescisórios que ultrapassarem o valor de R$ 30 mil passarão por auditoria.

O processo seletivo simplificado, para o preenchimento dos cargos da nova unidade gestora de saúde no município, Fundação Saúde de Uberlândia (Fundasus), será acompanhado pelo MPT, de modo que ele ocorra de forma objetiva e impessoal, sem benefício ou perseguição de qualquer ordem.

Para colocar fim a dispensa em massa dos trabalhadores foram realizadas cinco audiências administrativas perante o MPT, que em conjunto duraram mais de 24 horas.

 

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Demissões na Saúde: Nova audiência hoje no MPT

segunda-feira, 17 junho 2013,12:21

Hoje, às 14 horas, as negociações sobre demissões na saúde em Uberlândia serão retomadas em nova audiência no Ministério Público do Trabalho. A expectativa é que um acordo proposto pelo MPT para que as demissões sejam feitas de modo gradativo, à medida que houver orçamento disponível, seja aceito pelas partes.

O MPT entende que a solução razoável para o caso é manter temporariamente os empregados da Fundação Maçônica em atividade, sob a responsabilidade financeira do município. “Os funcionários somente poderão ser dispensados quando houver orçamento suficiente e disponível para o pagamento integral das verbas rescisórias”, detalhou o procurador do Trabalho Paulo Veloso.

Na última sexta-feira, 14,
o MPT determinou que a suspensão
das demissões está mantida

Na última sexta-feira, 14, depois de seis horas de audiência, o Ministério Público do Trabalho (MPT) manteve a determinação para que as demissões dos 2,6 mil funcionários da Fundação Maçônica Manoel dos Santos sejam suspensas.

Leia também:

Correio de Uberlândia: Demissões dos funcionários da Fundação Maçônica são canceladas

G1: MPT suspende demissões na saúde pela segunda vez em Uberlândia

Site MPT: Uberlândia: MPT dá 72 horas para que demissões na saúde sejam suspensas

Foto Site: G1 e Correio de Uberlândia

 

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Uberlândia: MPT dá 72 horas para que demissões na saúde sejam suspensas

segunda-feira, 10 junho 2013,12:02

Demissão em massa requer prévia negociação coletiva com a categoria

Na manhã de hoje, 7, o Ministério Público do Trabalho notificou o prefeito municipal de Uberlândia, Gilmar Machado, o secretário municipal de Saúde e o presidente da Fundação Maçônica Manoel dos Santos para que suspendam as demissões anunciadas na Fundação Maçônica Manoel dos Santos.

De acordo com o procurador do Trabalho, Paulo Veloso, a dispensa destes mais de 2.500 funcionários da saúde caracteriza demissão em massa, uma modalidade que requer negociação prévia com a categoria profissional, para assegurar os interesses sociais dos trabalhadores.

“Outra preocupação que fundamenta a imediata intervenção do Ministério Público do Trabalho neste caso é que até o presente momento não há uma efetiva garantia de que haverá o pagamento das verbas rescisórias no prazo legal”, salientou Paulo Veloso.

O Município, a Secretaria de Saúde e a Fundação têm prazo de 72 horas para cancelar os avisos prévios já expedidos e suspender a emissão de novos. As demissões devem ficar suspensas até que as propostas feitas pelos sindicatos das categorias profissionais envolvidas sejam apreciadas pelos empregadores e pelo Ministério Público do Trabalho.

Município já fez proposta

Em audiência realizada na tarde da sexta-feira, 7, no Ministério Público do Trabalho (MPT),  o Municípío de Uberlândia apresentou proposta de pagamento escalonado dos acertos rescisórios. O município pagaria os cerca de R$ 48 milhões em acertos rescisórios, divididos em seis etapas, sempre no 5º dia útil de cada mês, a partir de julho. A cada mês um grupo de trabalhador receberia a rescisão em parcela única.

Segundo o procurador do Trabalho Paulo Veloso, “o MPT suspendeu os efeitos da notificação recomendatória até que os três Sindicatos envolvidos  (Médicos, Profissionais da área da Saúde e Vigilância) possam analisar as propostas feitas pelo Prefeito. As categorias podem acolher ou não a proposta do município. O importante é que seja uma decisão legítima”, ressaltou Paulo Veloso.

 

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Liminar pede que laboratório ajuste o FGTS

quarta-feira, 29 maio 2013,13:25

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Uberlândia ajuizou ação civil pública contra o Instituto de Patologia Clínica Jorge Furtado para garantir o depósito mensal do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de mais de 200 trabalhadores que atuam em oito unidades do laboratório nas cidades de Uberlândia e de Frutal. Na empresa também não existem ações que promovam a saúde e a segurança dos funcionários, o que levou o MPT a pedir a antecipação dos efeitos de tutela, de modo que a Justiça intervenha, prontamente, determinando a correção das ilicitudes praticadas.

“O fato de a empresa deixar de recolher o FGTS frusta, não só o interesse de cada trabalhador, mas de toda a sociedade, pois deixa de prover os fundos necessários para viabilização das políticas sociais, como a habitação popular, a infraestrutura urbana e o saneamento básico. Além disso, é responsabilidade e função social da empresa o seu efetivo compromisso com as vidas dos seus empregados e, no caso da empresa acionada, que é do setor de saúde, a atenção deve ser redobrada”, ressalta o procurador do Trabalho, Eliaquim Queiroz, que ajuizou a ACP. Na ação o MPT pede que a empresa passe a observar o prazo e o percentual de recolhimento fixados pela Lei 8.036/90, sob pena de indenização de R$200,00 por trabalhador e por mês, cujo valor não for depositado.

A implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais também estão entre os pedidos do Ministério Público do Trabalho, com incidência de multa de R$ 60 mil, por medida não implantada. A ACP foi ajuizada na Vara do Trabalho de Uberaba e aguarda liminar.

CACP: 706-91.2013.5.03.0042

 

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